Viagem de férias em 2011

Viagem

Alguns meses antes de sabermos da gravidez, estávamos planejando nossas férias. A princípio pensamos em ir para os EUA, mas duas coisas nos fizeram desistir: tempo hábil para o visto e orçamento. Vimos que pela mesma quantia estimada para uma semana nos EUA poderíamos ficar passeando por 18 dias por algumas cidades da América do Sul.

Nossa ideia era ir para Santiago, e então vimos que seria barato ir para Santiago a partir de Montevideo e no fim acabamos fazendo nossa viagem assim: Florianópolis – Montevidéu – Santiago – Mendoza – Buenos Aires – Montevidéu – Florianópolis.

Ao saber da gravidez, pensei em cancelar a viagem, mas a conversando com a Cleu ela me convenceu a seguirmos em frente. Seria uma boa viagem para descansar e comprar algumas coisas. Aliás, falando em compras, teria sido realmente melhor ir para os EUA, mesmo que por apenas uma semana, para aproveitar para compras.

Nosso roteiro incluía lugares com coisas mais baratas para o bebê, mas não tanto quanto os EUA.

Pesquisei bastante e vi que no Chile valeria muito a pena comprar um carrinho. Escolhi um modelo Travel System (que já vem com bebê conforto) com 3 rodas da Infanti, que permite mais estabilidade para correr e melhor rodagem em qualquer terreno, devido as rodas grandes. No fim, a minha irmã e seu marido queriam dar o carrinho de presente, então o que aconteceu foi que compramos lá como sendo presente deles, pois o preço lá era cerca de 1/4 o preço daqui. Hoje não está mais a venda na mesma loja. E também não recomendo se o porta-malas for pequeno.

O modelo do carrinho é o Infanti Jogger ST-242. Não é uma carrinho premium, mas é um carrinho muito bom. Por aqui custa cerca de R$ 1500, e lá conseguimos por cerca de R$ 400 já considerando IOF.

No Chile, roupas boas eram ligeiramente mais baratas do que aqui, mas nada tão significativo. Lojas que se assemelhavam a PUC praticavam um preço cerca de 10% menor. Na Argentina compramos algumas roupinhas conforme achávamos lojas enquanto passeávamos, mas não foi nosso foco.

Um detalhe: ainda não sabíamos o sexo, então não podíamos arriscar com muitas coisas. Compramos no Uruguai uma camisa da seleção, uma de Piriápolis e outra de Punta del’Este. No Chile compramos um livro infantil. Mas não mais muitas coisas. O mais relevante foi o carrinho. O problema foi percorrer por todo o resto da viagem sempre com aquela caixa enorme, que mais parecia um frigobar. Levamos o carrinho de Santiago a Mendoza, Buenos Aires, Montevidéu e por fim Florianópolis. Compramos ele via internet na loja Falabella.com. Fomos a loja, que é uma das maiores no Chile. Você encontra uma loja dessas em cada bairro ou Shopping. Mas por fim saiu uma super promoção comprando apenas pela Internet, com desconto de cerca de R$ 100. Compramos e foi entregue no hotel.

Uma preocupação que tínhamos era com um exame extremamente importante a se fazer nesse período, um ultrassom de transnuscência nucal com doppler. Pesquisei bastante e com ajuda do meu primo, vi um hospital em Santiago, o Hospital Alemán, onde poderíamos fazer esse exame, pagando cerca de R$ 200. Mas aconteceu que no ultrassom antes da viagem já foi possível fazer o exame, e na volta, por precaução, o médico fez novamente e ainda era possível fazer a análise, o que deu tudo certo.

Outro ponto era seguro viagem: a princípio eu iria pagar um seguro, mas nenhum deles cobria eventualidades com a gravidez, e logo, todos então eram idênticos ao do cartão de crédito American Express que temos, não sendo então necessário fazer. Se precisássemos de algo, esses seguros a parte em nada ajudariam mesmo. Mas graças a Deus tudo correu bem.

Emi Montevidéu estávamos com o meu cunhado Cleudinei. Passeamos por lugares como o Mercado del Puerto, Estádio Centenário, Ciudad Vieja além de Punta del’Este e Piriápolis. Em Montevideu tinha também o carrinho de bebê, mesmo modelo, mas cerca de 150 dólares a mais do que no Chile. Ainda assim, muito melhor do que no Brasil.

 

Passeamos bastante, mas sempre também descansando bastante. Nos 7 dias em que estivemos em Santiago, fomos ao Shopping em 5 dias. Gostamos muito de um lá chamado Parque Arauco. E também no Shopping Las Condes fizemos um almoço inesquecível de tão bom. Acabamos pelo conforto e pela necessidade de manter uma alimentação bem saudável, gastando bastante. Andamos mais de táxi, alugamos carro, comíamos sempre em restaurante que parecia melhor e evitávamos lanches. Em Santiago ficamos com um carro por três dias. Foi muito útil. Com ele fomos a Valparaíso e Viña del Mar, subimos mais de 2000m até os Andes, em uma estação de esqui (não tinha neve pois era verão) e fomos até uma festa de uma cidade da região metropolitana chamada Buin, com o objetivo de assistir a um show da cantora Nicole. Infelizmente o show se atrasou demais e não podíamos ficar muito tempo ali cansados, então não conseguimos ver.

Em Mendoza, ficamos apenas dois dias. A cidade em geral é feia, mas tem muita coisa a conhecer. Você percebe que é uma cidade de valor cultural muito importante, que a crise atual a desgasta, deixando-a feia, sem cuidados. Mas ali fizemos ótimas refeições, incluindo um almoço em meio a um vinhedo, na vinícola Familia Cecchin. A Cleu não podia beber, claro.

Buenos Aires já conhecíamos. Tivemos um sério problema com a Decolar. Nosso hotel simplesmente não existia. Estamos processando a Decolar por causa disso, e ainda não saiu o resultado do processo. Por fim ficamos no Ibis. Como já conhecíamos a cidade, levamos o Arthur para conhecer lugares diferentes, que não havíamos visto da primeira vez. Um lugar muito agradável de conhecer foi o Parque Japonês. Ótimo passeio, e um bom lugar para comer um sushi.

Como podem ver, o nosso Arthur viajou bastante durante o início da gestação. E nesse período, é bastante seguro viajar de avião.

 

Atualizando: no momento em que eu estava colocando as fotos no texto, o Arthur apareceu aqui e quis olhar. Mexeu muito no teclado e no mouse como nunca (ele costuma bater e não teclar). Por fim ele arrancou a letra J e eu levei mais de 30 minutos para botar de volta.